domingo, 25 de maio de 2008

Temporada das flores....

Tenho me sentido mto bem nas últimas semanas... e não sei exatamente o que mudou.

Nenhuma grande novidade na vida... mas esse bem-estar brota de dentro.

Talvez tenha aparecido depois da viagem a Porto Alegre. Estive num Congresso lá. Fui com amigos que eu adoro, ri mto e aproveitei pra conhecer Gramado e Canela. Andei de avião pela primeira vez e curti muito. Foi uma viagem maravilhosa, na qual estive alegre, vivi plenamente, fiz loucuras como ir pra Gramado de taxi com os meninos promentendo que íamos congelar lá. Acho que a viagem me fez me sentir mais viva, mais independente, capaz de fazer qualquer coisa.

Mas antes disso o bem estar já começava a se anunciar, ele foi chegando aos poucos e agora sinto-me eufórica as vezes.

Continuo trabalhando bastante, cheia de desafios, de responsabilidades, mas com tudo dando muito certo, graças a Deus, o doutorado caminhando devagar, mas sempre (há avanços), viajando bastante, a vida sentimental enrolada (como sempre rs) e a família vai bem.

Pode ser que apesar de nada ter mudado, eu mudei os óculos, comecei a olhar para as bençãos, prestar atenção em tudo de bom que tenho (e não são poucas coisas), assim as coisas que faltam ficaram pequenas. E tenho acreditado piamente que as coisas que desejo acontecerão e isso me faz sentir como se elas já estivessem acontecendo. Não é esperança, é certeza (fé ?).

Parece que ousar mais, arriscar mais, nos faz sentir mais vivos.

Talvez o coração tenha se acalmado também. Eu li a pouco tempo, que uma pessoa que ama e não é correspondida nunca se sente plenamente feliz. É, eu me senti incompleta por algum tempo, sempre faltava algo, era como se houvesse uma dor constante que me impedia de curtir as conquistas, de ficar totalmente satisfeita. Mas ainda não sei dizer se o que eu sentia passou, se acabou. Mas já não me fere mais, se não está morto, está domado. rs Falo com ele sempre e gosto, isso me deixa contente, ma não falar e não ver, não me deixa mais triste. Passei a encarar isso como benção também, não devo lamentar por não ter mais, mas agradecer por ter tido e ter sido tão intenso. Quantas pessoas amaram de verdade na vida? Quantas sentiram o que eu senti? Toda aquela euforia. Eu sempre defini a vida como uma experiência de sentir, então não devo lamentar os sentimentos fortes e sim agradecer por eles.

"Sinto absoluto dom de existir, não há solidão, nem penar." Vanessa da Mata