O stress dos últimos dias antes de entregar a tese e o trabalho intenso me deixaram com a sensibilidade exacerbada. Tudo era um drama...
Fui pra Campinas, passei o final de semana do meu aniversário lá pra imprimir e entregar a tese pronta para a qualificação na segunda-feira. Tive a ótima notícia que a faculdade iria pagar minha incrição num congresso na Espanha que não era nada barata, 750 reais.
Tive um final de semana legal, passei meu aniversário fazendo compras e fui ao cinema com uma ótima amiga, que dormiu em casa, comemos pizza, vimos filme e conversamos. No domingo terminei a tese. Estava me sentindo forte e feliz. Até que tive a péssima idéia de falar com my lover, achei que eu podia sem me abalar... Mas aí percebi o quanto estava fragilizada. A conversa acabou comigo, me deixou muito abalada. Eu queria conversar sobre a vida, sobre coisas não muito pessoais, mas ele quis falar do passado, colocou o dedo na ferida e eu tive que encerrar a conversa.
Depois relendo-a, percebi que não teve nada demais. Eu que ainda não estava pronta pra falar com ele. Acho que a confirmação de que ele está namorando foi o fim das minhas esperanças. E encarar a realidade é muito difícil...
Com minhas últimas forças, entreguei a tese na segunda. Estava gripada, cansada, arrasada emocionalmente... mas fui trabalhar no dia seguinte, já querendo voltar pra casa dos meus pais, meu ninho, onde encontro abrigo e cura.
Nesta semana tentei me manter ocupada o máximo possível ou acompanhada pra não pensar, um minuto sozinha sem fazer nada era o suficiente pra pensar nas coisas ruins e elas me dominarem.
Pra complicar ainda mais, meu notebook queimou mais uma vez, parece ser o mesmo problema que já teve antes.
Na tentativa de espairecer fui na festa em Jaboticabal com amigas e alunas. E até que consegui me divertir... Foi muito engraçada, tinha stripers que eram alunos da faculdade. Não eram meus alunos, mas fiquei um pouco preocupada em estar lá e com eles, que tiraram a roupa pra pessoas que eles conheciam...
Na cidade dos meus pais procurei descansar, fazer só o que eu queria... passei um dia em Bauru conversando com uma velha amiga. Mas também fui no médico e ele arrancou as cascas do meu dedo operado pra acelerar a cicatrização e disse que minah unha não vai nascer mais do mesmo tamanho. Estava tão sensível que este foi um motivo pra eu chorar... embora agora pareça insignificante.
Estou me curando devagar... Parece que Deus fecha uma porta, mas abre muitas outras, tenho milhares de convites pra sair, ao menos uns cinco são de homens que não querem apenas ser meus amigos.
O que complica as coisas é que sonho muito com ele e nos sonhos estamos sempre bem e felizes. Quando sonho com ele, tenho um péssimo dia.
Tenho que ir, vou dar prova pros meus alunos agora... depois continuo escrevendo...
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